A ministra de Estado de Portugal para os Assuntos Europeus, Anna Paula Zacaras, disse terça-feira (18 de maio) que regiões distantes da União Europeia podem tornar-se “laboratórios imunológicos” ao acelerar e conseguir a vacinação completa da população local.
“Podemos usar essas áreas como laboratórios imunológicos, ou seja, acelerar a vacinação até chegar a 100%, e saber os resultados obtidos e como a população se comporta”, disse Zakaria em entrevista coletiva após presidir a reunião de ministros de Assuntos Europeus. Em Coimbra esta segunda-feira sob a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.
A União Europeia inclui nove regiões ultraperiféricas: Açores, Madeira portuguesa, Guiana Francesa, Guadalupe, Martinica, Mayotte, Reunião, São Martinho e Ilhas Canárias espanholas.
Segundo Zakaria, trata-se de um “apelo” do primeiro-ministro Azure, José Manuel Polliero, que esteve presente na reunião informal.
O Secretário de Estado abordou exemplos de áreas ultramarinas como “laboratórios do futuro”, e destacou o projeto “muito interessante” para os nómadas digitais da Madeira.
Lá, “estão sendo criadas condições para que uma população de cerca de 6.000 interessados que já se candidataram possam trabalhar” do Centro Beduíno Digital, observou ela, referindo-se às relevantes “muito boas condições” – para ter acesso ao Internet para se comunicar com a comunidade local.
As áreas remotas têm “potencial”: o Comissário da União Europeia
Elisa Ferreira, Comissária da UE para a Coesão e Reforma, disse que as regiões periféricas têm “todas as condições” para participar no futuro da União Europeia, dadas as suas “potencialidades” em áreas estratégicas.
“No caso dos Açores e da Madeira existe autonomia regional, portanto, cabe às autarquias elaborarem os seus planos e projectos, e penso que terão plena capacidade, porque algumas das áreas em que A Europa está se concentrando para o futuro são as áreas que [these regions] Pode desempenhar um papel importante ”, afirmou o comissário português.
Isso inclui “energia limpa, biodiversidade e ecoturismo”, disse ela, acrescentando que essas áreas “são importantes para um futuro sustentável para a Europa”.
[Edited by Vlagyiszlav Makszimov and Frédéric Simon]

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